Pipoca. Esse é o nosso vício.
A gente não vive sem. A gente tem pipoqueira de alumínio simples igual aquelas dos carrinhos na rua. A gente não admite pipoca de microondas. (Aliás, a gente nem tem microondas, mas daí a gente entra em outro assunto.) Pipoca de verdade é de panela. Pode ser só com um salzinho em cima. Pode ser ultra firulada e trabalhosa tipo esta do demo daqui. Pode vir dentro de um cookie como esta daqui. Pode ter só aquela manteiguinha básica. Uns temperinhos (lemon pepper rola direto por aqui). Umas ervinhas (com alecrim e sálvia fritinhos fica bom demais). A gente traça todas.
Ou pode ser como esta daqui. Com manteiga de sriracha e shoyu. Nossa nova pipoca favorita. Vai ser a sua também. Pode confiar.
No quesito técnico. Como vocês fazem pipoca? Eu antes dava uma regadinha com óleo de canola, jogava todo o milho que eu pretendia estourar lá dentro, botava no fogo e pronto. De vez em quando achava que não estourava do tanto que poderia. Os milhos ficavam um pouco mirradinhos. Fucei horrores na internet pra ver os vários métodos de estourar pipoca que existem por aí até que cheguei ao que uso sempre.
Agora faço assim. Dou aquela regadinha no fundo da minha pipoqueira com óleo de canola e coloco 3 grãos de milho lá dentro. Ponho minha pipoqueira na maior boca no fogo mais alto do meu fogão e espero estourar esses 3 milhos. Tiro do fogo, coloco o resto do meu milho, tampo (minha pipoqueira tem furinhos pro vapor sair – se você for usar uma panela comum deixe a tampa entreaberta), saculejo bem, deixo o óleo dar uma leve esfriada, mais uma mexidinha pra ter certeza que deu (algumas dicas que vi por aí falavam pra contar uns 30 segundos, mas sempre esqueço de contar então vou no feeling), volto com minha panela pra mesma boca e fico ali de olho. Dou umas mexidinhas extras. Deixo a pipocada começar e quando ela começa a pipocar a mil por hora baixo o fogo para o mais baixo possível até terminar. Depois de zilhões (zilhões meeeeesmo) de testes cheguei à conclusão que este é o método que sempre rende pipocas bem estouradas, bem grandonas, bem crocantes.
Sim. Como vocês podem ver, levamos muito a sério esse lance de pipoca nesta casa. :)
Para finalizar, manteiga derretida temperada com uma dose generosa de sriracha (aquele molho de pimenta que virou febre e que é verdadeiramente delicioso – vende em bons empórios e lojas de produtos orientais, mas se não achar rola de trocar por outro molho de pimenta do seu agrado) e outra de shoyu. Mistura mistura mistura. Prova pra ajustar o tanto de sriracha ou shoyu que te deixará feliz. Não. Não tem quantidades. Esse não é o tipo de receita que pede quantidades exatas. Rega na pipoca, mistura mistura mistura, um alô de sal se achar que precisa, e bora ver um filminho ou jogar conversar fora escutando uma musiquinha.
No som, a dica dos nossos amigos da Graviola Music é o disco do Silva cantando Marisa Monte. Aquela vibe suave, meio dominical, que super combina com uma pipoquinha.
beijos,
Mariana
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Valentina
a pipoca ficou perfeita com o super método e o molho também! minha única tristeza é que algumas pipocas murcharam e outras ficaram encharcadas. vocês sabem onde eu errei?
beijo enorme!
comalaemcasa
oi oi oi!!
hmmm vc usou pipoqueira ou panela comum? as que estavam encharcadas foi de molho da manteiga ou pareciam que estavam quase molhadas mesmo? o lance é que o processo de fazer pipoca cria muito vapor – por isso as pipoqueiras têm uns furos na tampa. daí quando vc usa uma panela normal é bom deixar ela levemente entreaberta pra dar chance do vapor escapar um pouco e não encharcar (às vezes mesmo com os furos da pipoqueira isso rola nela tb). será que foi isso?
bjs! saudades!!!