Nossa casinha galpão já está saindo do papel e a gente tá que é pura empolgação.
Neste post AQUI contei a historinha de como resolvemos nos mudar pro campo e neste AQUI contei um pouco dos desafios de começar a ocupar um terreno rural. No post de hoje vou tentar dar aquele resumão de como definimos o projeto da casa.
Quando começamos a pensar no projeto tínhamos 2 coisas essenciais: precisávamos de um espaço com uma super cozinha e espaço para aberto para fazer eventos e de um projeto que fosse o mais barato possível – tarefa nada fácil, ainda mais nos dias atuais em que tudo muda de preço quase que diariamente.
De resto não sabíamos mais nada. E a verdade é que demoramos uns bons meses até começar a definir qualquer outra coisa porque ainda estávamos amadurecendo a ideia do que queríamos de fato fazer com aquele terreno. Por sorte nosso arquiteto Gustavo Goes é também amigo do coração e parceiro de aventuras mil e fomos trocando ideias aos poucos, rabiscando possibilidades, descobrindo as nossas vontades, ao longo de semanas e entre muitas comidinhas e papos aleatórios.
Pensamos muito em containers, mas descartamos quando o preço deles disparou e percebemos que pra fazer tudo que queríamos tínhamos que acrescentar muita estrutura a mais, invalidando o propósito de usar containers. Daí pensamos: galpão – a construção mais simples e barata possível.
Mas como fazer uma casa galpão que não tivesse cara de… galpão?
Eu mergulhei no pinterest procurando referências (aaaaamo o pinterest pra isso! p.s. segue a gente lá), Gustavo, Pedro Cardoso, que detalhou o projeto todo, e a equipe da Oceano Arquitetura chegaram com o resto. Se você acompanha o trabalho dessa galera você sabe que eles são craques em restaurantes (certamente você já se deliciou em inúmeros feitos por eles nessa nossa brasília) e cenografia (certamente você já foi a algum evento assinado por eles) e foram perfeitos para pensar uma casa nada tradicional e que vai ficar bem com a nossa cara.
A casa toda foi montada em cima de uma estrutura básica de galpão 10x15m. Uma paredona divide a parte íntima da casa – 2 quartos e o estúdio do Esdras – da parte social – uma cozinha giga integrada à sala e à varanda. Sem firulas, uma planta simples e direta ao ponto de execução fácil, rápida e barata.
Sempre pensando no custo primeiro optamos por fazer um piso único de concreto polido industrial para a casa toda (quando chegarmos nessa fase da construção mostro umas fotos), deixar os blocos de concreto das paredes sem acabamento (mas vamos pintar de rosa porque nesta casa ninguém tem medo de cor) e com iluminação feita com calhas industriais aproveitando o pé direito altíssimo que a estrutura de galpão oferece.
Pra dar uma graça decidimos que algumas firulas seriam importantes. A primeira é dar um tchararã na cozinha e nos banheiros com ladrilhos hidráulicos. Aproveitamos que temos uma empresa maravilhosa especializada aqui nesta nossa brasília e fomos lá na Ladrilharia (insta) para escolher algumas paredes de destaque nos banheiros e fazer um ladrilho personalizado super especial usando um desenho da minha mãe, a artista Solange Escosteguy. Doida pra chegar logo esse momento. Depois vai rolar um post falando mais disso.
Outra coisa que decidimos que era importante era caprichar nas portas e na pérgola da sala/varanda. Uma quebra nas alturas do teto da parte íntima para a parte social com uma linha de janelas fez toda a diferença pra deixar a casa mais com cara de casa e menos de galpão.
Foram muitas versões e no final chegamos aqui.
Na hora de fazer a fundação descobrimos que o desnível do terreno era maior do que imaginávamos então ainda vamos dar umas mudadas nas escadarias da frente da casa e nem começamos a mexer com a parte de jardim, iluminação do terreno, caminho para o carro percorrer (a casa está construída no topo do terreno)… Certeza que ainda vai ficar bem diferente do que está aí, mas já tá rolando.
Em breve volto pra contar mais.
Quer ver mais fotos? Segue a #comanocampo e fica de olho nos nossos stories. Quase todo dia a gente posta alguma coisinha :P
beijos,
mariana
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