molho de nozes, alcaparras e mais um bando de coisa para deixar tudo mais gostoso

Estes dias a cabeça anda a mil com todo esse horror que está acontecendo no nosso país, tá difícil pensar em outra coisa. Mas também a mil com o tanto de projeto que a gente está desenvolvendo (e que muito muito muito em breve vamos começar a divulgar), tudo junto misturado deixando a gente num misto de assustado e triste com as notícias e empolgado com o futuro que a gente espera conseguir realizar apesar dos pesares e que pesares. Tá foda.

E no meio disso tudo, a gente cozinha e cozinha mais um pouco. Porque pra gente a cozinha vai sempre ser um lugar de conforto.

No dia a dia, não tenho tido tempo pra pensar demais sobre as refeições, o esquema tá sendo bem pa pum, e invariavelmente pego as verdurinhas que tenho e boto pra assar em fogo médio alto até rolar aquela crostinha. Tudo fica delicioso assim. Sério. E é tipo trabalho zero. Só cortar (dependendo do vegetal nem isso), aquele fio de azeite e tempo pra dourar. E fica bonzão. E salva a vida.

Mas tudo que é bom sempre pode ficar melhor e acho que encontrei o meu novo molho favorito (apesar de que este de cebolinha e gengibre tem um lugar eterno e cativo no meu coração).

um punhadinho de nozes levemente tostadas e picadas + umas colheradas de alcaparras fritinhas (se vc nunca comeu fritinhas não sabe o que está perdendo – só fritar com um pouco de azeite ou óleo) + raspas de um limão siciliano + umas colheradas de passas de cranberry + pimenta calabresa + um pouco de salsinha da horta picadinha + azeite de oliva extra virgem + aquele alô de vinagre de vinho tinto + sal + pimenta do reino

Aquela coisa, quantidades pra que? Esse é o tipo de receita que você tem que provar e provar e ir ajustando pro seu gosto – curte mais picante? capricha mais na pimenta calabresa. curte mais azedinho? puxa mais no vinagre. não tem passas de cranberry? qualquer fruta seca vai cair bem, mas dê preferência às que tem um azedinho de leve pra equilibrar as nozes. O que importa é ele ter essa mistura de texturas e sabores pra dar aquele super tchararã naquela couve-flor que você assou, ou naquele peito de frango meio neutrinho demais, ou naquela carne que tá só no sal e pimenta, ou enfim, deu pra entender.

Nunca mais vou deixar a casa ficar sem nozes. Vamos repetir esse daí muuuuitas vezes.

beijos,

Mariana

a gente comeu com essa couve-flor aí