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You are here: Home / por aí / Por aí: descobrindo o inesperado no cerrado

Por aí: descobrindo o inesperado no cerrado

20 de outubro de 2014 by comalaemcasa 5 Comments

Nesta coluna sempre falamos de algum lugar que conhecemos pelo Brasil ou mundo afora e que curtimos muito. Felicidade é poder fazer uma descoberta por aqui, nos arredores da nossa cidade, Brasília, em pleno cerrado. Quem diria! Tem vinho bom sendo produzido aqui coladinho!!! Acredita nisso?! E queijo também! Na verdade o queijo a gente já sabia ;) , mas sempre bom lembrar.

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videiras da Pireneus Vinhos e Vinhedos

O passeio foi com a Experimente Brasília. Pra quem não conhece, é uma agência de turismo especializada num turismo diferente que bola rotas maneiríssimas para conhecer a cidade como um brasiliense. Interessante que os passeios servem tanto para turistas quanto para os próprios brasilienses e as rotas são sempre lideradas por alguém que entende do assunto. Tem rota dos azulejos do inspiradíssimo Athos Bulcão, tem rota da superquadra, pra sacar o modo de vida singular de quem mora no Plano Piloto, tem rota fotográfica e de vôo de balão pela chapada – essas são lideradas pelo fotógrafo talentosíssimo que por acaso é meu primo :), João Paulo Barbosa (nossa fotinha no quem somos nós é dele), enfim… Vale dar uma fuçada no site da Experimente e tirar umas horinhas pra participar de alguma rota. Somos fãs de quem sabe valorizar e mostrar as coisas lindas dessa nossa terrinha.

A nossa foi a wine tour do cerrado, que às vezes inclui uma parada para conhecer queijos também – R$ 240 só a wine tour, R$ 380 quando inclui os queijos. A gente que morre de curiosidade de ver processos de produção de comidinhas esperou pra fazer a rota no dia que desse pra ir na queijaria também. Quem nos levou foi a simpaticíssima Ana Paula Jacques, que é professora de gastronomia e co-líder do convívio Slow Food Cerrado. Pra gente foi ótimo porque além dela contar todos os detalhes do passeio também batemos altos papos sobre o Slow Food, já que recentemente nos associamos.

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Mas vamos ao passeio, né? O dia começou cedinho, 8hrs, pra pegar a van que nos levou pra perto de Cocalzinho, onde fica a vinícola Pireneus Vinhos e Vinhedos. A paisagem na chegada impressiona e dá pra sacar porque o proprietário Marcelo se aventurou em plantar videiras nesta terra. A tradição realmente não existe, mas o terroir sim – já foi até reconhecido como tal pela Embrapa. Que doideira!

o proprietário Marcelo explicando como é feito o plantio

o proprietário Marcelo explicando como é feito o plantio

A vinícola é literalmente um sonho de família. Marcelo e sua esposa Adriana nos receberam com seus dois filhos na sede simples e simpática da propriedade. Caminhamos pelas videiras de uvas barbera, syrah, sangiovese e tempranillo que, apesar de estarem em momento de poda, continuam lindas. Como é bonito andar por videiras! Imagino que na época da colheita esse passeio deve ser incrível! Após a caminhada sentamos para degustar os dois vinhos produzidos pela família, o Bandeiras, feito principalmente com a barbera, e o Intrépido, principalmente de syrah. Adoro tomar um vinhozinho, mas mesmo já tendo feito um curso básico de degustação da ABS, não me considero nem remotamente especialista. Mas vou dizer, o vinho é bom! Aliás, nem sou eu que estou dizendo. O Bandeiras já entrou em lista de melhores do mundo e já recebeu diversos prêmios! Estão de parabéns!

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O preço das garrafas é um pouco salgado, R$ 80 o Intrépido e R$ 90 o Bandeiras (nas lojas revendedoras certamente é mais do que isso), mas após a visita entendi perfeitamente o preço. Além do produto de fato ser de qualidade, são apenas 4000 garrafas em média por safra (apesar de que o proprietário disse que talvez consiga dobrar nesta próxima), é impossível precificar o pioneirismo dessa família. Detalhe, Marcelo é médico e continua trabalhando como tal. Os planos para o futuro incluem a expansão imediata da plantação (o terreno já está preparado e já já começa o plantio), passeios que incluirão almoço na propriedade, e até uma área com chalés para hospedagem. Vai ficar um charme. Saímos de lá impressionadíssimos!

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De lá, mais um tempo na van em direção a Corumbá e chegamos na Queijaria Alpina, do suíço Stephan Gahwiler. Somos fãs dos seus queijos há tempos – o alpino e o tomme são bem fáceis de achar nos bons empórios de Brasília e são absolutamente deliciosos. O negócio lá também é totalmente familiar. A esposa e os filhos todos ajudam, sendo que um dos filhos trabalha diretamente na produção de queijos com o pai, e o outro cuida da fazenda.

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Tivemos a manha de fazer esse passeio todo no dia mais quente do ano, ô delícia. Daí vocês podem imaginar nossa alegria quando chegamos na propriedade da queijaria e fomos levados para a beira do rio, com direito a cachoeirinha e tudo, pra fazer um piquenique com sandubas deliciosos preparados pela Ana Paula, com queijo de lá, claro, e taças de vinhos dos Pireneus. O capricho da galera do Experimente aparece nos detalhes – cestinhas de vime, toalhas xadrez, tábuas de queijo bonitinhas, sandubas embrulhados com etiquetinhas simpáticas. Adoro essas besteiras :)

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Após a reenergizada seguimos para ver a produção dos queijos. Que maneiro! Stephan nos explicou cada passo do processo – nada como ver o trabalhão que dá fazer um queijo pra dar um novo valor a ele. O queijo alpino, um queijo amarelo bem maturado e que é a estrela da queijaria, usa 10L de leite e leva 30 dias pra ser feito com cuidado diário na câmara fria. Na saída, é claro, aproveitamos pra fazer um super estoque de queijos, em média uns R$ 30 o alpino, uns R$ 12 o tomme (que parece um brie) e R$ 20 o chancliche, bem mais em conta do que nos empórios que revendem em Brasília.

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Depois disso, mais van e de volta pra casa chapar porque o dia foi intenso. Saldo final? Maneiríssimo! Passeio por aí, que foi bem por aqui :), vibe muito boa, super bem organizado, conhecendo produções locais de alto nível, e de quebra ainda voltamos estocados para um queijos e vinhos. Bom demais.

beijos,

Mariana

 

Filed Under: por aí Tagged With: bandeiras, chancliche, experimente brasília, intrépido, pireneus vinhos e vinhedos, por aí, queijaria, queijaria alpina, queijo alpino, queijo tomme, vinícola

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Comments

  1. Afonso Cardoso

    21 de outubro de 2014 at 09:19

    Viajamos juntos na narrativa saborosa. Que bom saber que Brasília tem já programas organizados e sofisticados como esse.

    Responder
  2. Fernanda Carrijo

    22 de outubro de 2014 at 02:01

    Mariana, adorei a narrativa.
    Foi um prazer conhecê-los no passeio.
    Aguardarei novas aventuras.
    Bjs

    Responder
    • comalaemcasa

      22 de outubro de 2014 at 11:23

      valeu Fernanda! também foi ótimo te conhecer. até breve ;) bjs

      Responder
  3. vinicius souza nunes

    29 de outubro de 2016 at 19:47

    Gostei muito do passeio e adoraria levar minha namorada. Você pode dizer em médio qual o valor do passeio e se é possível reservar uma visita?

    Responder
    • comalaemcasa

      30 de outubro de 2016 at 17:41

      Olá Vinicius,

      veja as informações no site da empresa que promove a visita http://experimentebrasilia.com.br
      o passeio é uma delícia e super vale a pena.

      volte sempre!

      Responder

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